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Portabilidade de investimentos: a próxima fronteira da competição no mercado

A portabilidade digital de investimentos promete transformar o mercado financeiro brasileiro a partir de julho de 2025, facilitando a migração entre instituições. Essa mudança permitirá que investidores busquem melhores condições e serviços, criando um ambiente mais competitivo e eficiente.

A partir de julho de 2025, uma nova era se iniciará para os investidores brasileiros com a entrada em vigor da Resolução CVM 209, que permitirá a portabilidade digital de investimentos.

Esse avanço substitui o complicado processo de migração de portfólios, que hoje envolve papéis e longas esperas, por um fluxo eletrônico e eficiente. Desde então, fundos, ações, ETFs e outros ativos poderão ser transferidos com maior facilidade.

Embora a migração não ocorra de forma imediata, a mudança promete corrigir o desequilíbrio entre a vontade do investidor e a execução do processo, permitindo que ele busque melhores condições e serviços.

Com isso, as instituições financeiras precisarão renovar suas estratégias de retenção, pois a facilidade de mudança fará com que devam convencer os clientes todos os dias a permanecer.

A expectativa é que campanhas de incentivo à migração surjam, oferecendo benefícios como cashback e taxas mais baixas. O foco na experiência do cliente e na personalização se tornará crucial.

O impacto será sentido por todas as instituições, pois a fidelidade dos clientes não se baseará mais em barreiras, mas em mérito e qualidade dos serviços oferecidos.

A infraestrutura necessária para essa mudança inclui integração de sistemas e padronização de dados, facilitando a mobilidade dos investimentos e garantindo uma operação eficiente.

Essa inovação devolve autonomia ao investidor, permitindo que busque as instituições que melhor atendem suas necessidades e objetivos.

O mercado se tornará mais dinâmico e competitivo, com um foco intenso na experiência do cliente. A corrida pela relevância começará em julho, e os que investirem em hiper personalização deverão liderar essa nova era.

Guilherme Assis é cofundador e CEO do Gorila.

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