Portugal vai às urnas neste domingo com premiê de direita que renunciou como favorito nas pesquisas
Portugal enfrenta sua terceira eleição parlamentar em três anos, marcada pela renúncia do primeiro-ministro Luis Montenegro. As pesquisas indicam uma disputa acirrada entre a Aliança Democrática e o Partido Socialista, enquanto a possibilidade de um governo minoritário persiste.
Portugueses vão às urnas neste domingo (18) pela terceira vez em três anos para eleger o novo Parlamento.
As eleições foram convocadas após a renúncia do primeiro-ministro de centro-direita, Luis Montenegro, forçado a sair após perder uma moção de confiança.
No cenário atual, a Aliança Democrática (AD) lidera com 34% das intenções de votos, seguida pelo Partido Socialista (PS) com 26% e o Chega com 19%.
A situação de Montenegro é complicada, devido a escândalos relacionados a uma empresa familiar com contratos públicos. A crise política aumenta a insegurança em um cenário já volátil.
Com as pesquisas, a AD pode obter entre 85 e 95 cadeiras, mas sem uma maioria absoluta, o que resultaria em um governo minoritário novamente.
O candidato socialista, Pedro Nuno Santos, acusou Montenegro de ter convocado as eleições para evitar explicações sobre sua empresa. A campanha eleitoral encerrou na sexta-feira.
O presidente do Chega, André Ventura, enfrentou problemas de saúde e abandonou a campanha.
O governo atual também anunciou a expulsão de 18 mil imigrantes ilegais, acusada pela esquerda de tentar atrair votos da extrema direita. A população estrangeira em Portugal aumentou significativamente, representando 15% da população total.