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“Poupança de emergência” será mais simples que Selic, diz Ceron

Novo produto visa facilitar acesso a investimentos para pequenos aplicadores e inclui iniciativas de educação financeira nas escolas. Tesouro Nacional não planeja intervir nas taxas de juros, mas reconhece oportunidades de reposicionamento por investidores.

Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, anunciou planos para lançar, em 2025, uma nova “poupança de emergência” com aplicação mínima de R$ 160. O produto será simplificado e acessível para pequenos investidores.

Ceron também ressaltou as iniciativas de educação financeira do Tesouro Direto, que inclui a Olitef (Olimpíadas de Educação Financeira), voltadas para estudantes do Ensino Médio.

O secretário mencionou que está sendo trabalhada uma regulamentação para permitir que os recursos do programa Pé-de-Meia possam ser aplicados em títulos do Tesouro Direto, proporcionando maior rentabilidade.

Sobre a intervenção nas taxas de juros, Ceron afirmou que essa possibilidade não está em pauta. Ele destacou intervenções pontuais e comentou sobre a gestão da dívida pública, evitando interferências de preço.

Apesar das perdas recentes de 5,5% nos papéis do Tesouro IPCA+, o retorno do Tesouro Pré-Fixado foi superior a 40% em 2023. Ceron ressaltou que a rentabilidade contratada é assegurada para quem mantém os títulos até o vencimento.

Referente ao aumento de resgates antecipados em 2024, especialmente no Tesouro Selic, Ceron atribuiu isso a um reposicionamento estratégico dos investidores, aproveitando a alta das taxas de juros para reinvestir em outras opções.

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