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Povo do Bolsa Família quer emprego decente, e setor empresarial precisa colaborar, diz ministro

Ministro Wellington Dias defende o Bolsa Família e rebate críticas de empresários sobre beneficiários. Ele destaca a necessidade de diálogo entre classes sociais e a importância de políticas de justiça tributária.

Ministro Wellington Dias defende beneficiários do Bolsa Família

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou que existe preconceito nas críticas de empresários sobre a capacidade de trabalho dos beneficiários do Bolsa Família. Ele declarou: "Esse povo não quer trabalhar? Não só quer, como está trabalhando".

Em entrevista ao videocast C-Level, Dias enfatizou a necessidade de unir forças com o setor empresarial e abordou a divisão social no Brasil, que é uma realidade e parte de uma disputa de classe.

O ministro mencionou que o Bolsa Família pode ser aprimorado e que o governo investe em cruzamento de dados para identificar distorções. O gasto com o programa já foi reduzido em R$ 15 bilhões até agora e deve chegar a R$ 7 bilhões em 2023.

Dias defendeu o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) como parte de um compromisso do governo de justiça tributária, buscando taxar mais quem tem rendas altas para ajudar os mais pobres.

Ele reconheceu que há problemas no BPC (Benefício de Prestação Continuada) devido à judicialização e destacou fraudes no cadastro anterior. O governo está mapeando os municípios para detectar irregularidades.

Quanto ao ajuste no valor do Bolsa Família, o ministro indicou que não haverá aumento em 2025, uma vez que o valor atual está em conformidade com padrão internacional. Entretanto, ele não descartou a possibilidade de ajustes em 2026, dependendo das condições econômicas.

Dias terminou destacando a importância do programa Bolsa Família em um contexto de crescimento econômico, reafirmando que os beneficiários querem trabalhar e não devem ser alvo de preconceito.

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