Powell diz que expectativa de inflação mais alta justifica cautela do Fed
Jerome Powell reafirma postura cautelosa do Fed em relação a cortes nas taxas de juros, destacando a necessidade de avaliar o impacto das tarifas na economia. Market analysts reflect a mix of expectations, with some predicting potential cuts by September as uncertainty looms.
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, reafirmou nesta terça-feira (24) que não é necessário apressar cortes nas taxas de juros. Em audiência ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, ele adiou a possibilidade de cortes iminentes, apesar das pressões do presidente Donald Trump.
Powell declarou: “Se as pressões inflacionárias permanecerem contidas, poderemos reduzir as taxas mais cedo ou mais tarde”, mas enfatizou que a economia permanece forte.
Na semana anterior, o Fed manteve as taxas inalteradas na faixa de 4,25% a 4,5%. Powell defendeu uma abordagem cautelosa, citando a incerteza econômica em decorrência das tarifas impostas pelo governo Trump.
Analistas preveem que os cortes possam ocorrer até setembro. A postura de Powell irritou Trump, que criticou o Fed nas redes sociais.
O depoimento de Powell coincide com a divulgação de um índice de confiança do consumidor mais fraco que o esperado para junho, reforçando apostas de cortes nas taxas. As autoridades do Fed indicaram a possibilidade de dois cortes até o final do ano.
Powell destacou que os impactos das tarifas podem ser significativos, mas ainda incertos. Sobre a inflação, ele observou uma queda em relação a 2022, mas que ainda permanece acima da meta de 2% do Fed.
Ele também está agendado para depor novamente perante o Comitê Bancário do Senado na quarta-feira (25).