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Prazo para caso de Mariana em Londres é apertado, diz advogado

Advogados das vítimas alertam sobre o curto prazo para análise de reivindicações no caso do desastre em Mariana. Justiça decide até o final do ano se julgamento seguirá conforme o cronograma proposto.

Pogust Goodhead alertou que o prazo de 22 semanas para análise das reivindicações de vítimas do desastre da Samarco em Mariana (MG) é insuficiente. A mineradora BHP deve indenizar as vítimas, enquanto BHP Brasil e Vale são donas da mina.

O documento menciona risco de exclusão de itens do julgamento: “Pode ser que nem todas os itens na lista proposta sejam passíveis de serem julgadas no período de 22 semanas que começa em outubro de 2026”.

Os advogados discutem os itens da fase 2 do julgamento, que se inicia em outubro de 2026, e a juíza Finola O’Farrell destacou desafios na comprovação de danos.

A audiencia na Justiça ocorreu em 2.jul e nova audiência está agendada para 3.jul. A decisão se o julgamento avançará deve acontecer até o final do ano.

O advogado Tom Goodhead esperava um acordo antes de 2024. O escritório reiterou que a BHP já possui informações para contribuir com o processo.

A BHP Brasil afirmou que, se sua defesa for aceita, a segunda fase do julgamento não ocorrerá e que o acordo no Brasil “oferece soluções rápidas” para as vítimas.

Até 2.jul, 270 mil pessoas e empresas aderiram ao acordo, recebendo R$ 35 mil. O prazo para adesão termina em 4.jul. Vinte e seis cidades aceitaram o acordo, enquanto 23 optaram pela ação em Londres.

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