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Pré-candidato da Colômbia morre após atentado a tiros; pressão sobre Petro aumenta a menos de um ano de eleições

A morte de Miguel Uribe após atentado em Bogotá reacende debates sobre a violência política na Colômbia. O incidente levanta preocupações sobre a segurança no país e a polarização acentuada sob o governo de Gustavo Petro.

Senador colombiano Miguel Uribe Turbay, 39 anos, morreu na segunda-feira (11), após ser vítima de atentado em comício em Bogotá em 7 de junho. A confirmação veio de sua esposa nas redes sociais.

Uribe, pré-candidato à Presidência, foi baleado e passou por cirurgias, mas seu estado de saúde se agravou com hemorragias. Inicialmente, os médicos detectaram melhora, mas ele teve que ser submetido a outro procedimento de emergência. A morte ecoa os assassinatos de políticos nas décadas de 1980 e 1990 na Colômbia.

O senador era filho da jornalista Diana Turbay, morta em 1991, e neto do ex-presidente Julio César Turbay Ayala. Ele fazia parte do Centro Democrático, partido de direita e crítico do atual presidente Gustavo Petro.

O atentado aumenta a pressão sobre Petro, o primeiro presidente de esquerda do país, que enfrentou uma crescente polarização e crises políticas. Dois dias antes do ataque, Uribe e Petro trocaram críticas nas redes sociais.

Após o ataque, Petro foi acusado de "semear o ódio" e fez um pronunciamento controverso. Ele acabou por condenar o atentado e prometeu caçar os responsáveis. Seis suspeitos foram presos, incluindo um adolescente que disparou contra Uribe.

O ministro da Defesa sugeriu que o ataque poderia ser uma mensagem ao Centro Democrático ou uma tentativa de desestabilizar o governo. A violência aumentou no país, com sucessivos ataques de grupos dissidentes, complicando ainda mais o cenário político.

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