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Preço do ovo sobe quase 20% em março, segundo IPCA-15; entenda quando pode baixar

A alta de preço é impulsionada por fatores como o aumento nos custos de produção, principalmente do milho, e a demanda crescente durante a Quaresma. Especialistas indicam que o valor pode se estabilizar após esse período, mas a pressão dos preços das carnes pode sustentar a inflação dos ovos por mais tempo.

Preço do ovo sobe 19,44% na prévia da inflação de março, alcançando um aumento acumulado de 25,88% no ano, segundo o IPCA-15.

Especialistas apontam que fatores como custo do milho, calor intenso e a demanda elevada na Quaresma são os principais impulsionadores do aumento. Neste período, católicos substituem carne vermelha por ovos.

Produtores acreditam na normalização dos preços até o fim da Quaresma, mas economistas observam que a forte demanda pode persistir após este período.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que o aumento dos preços é comum antes da Quaresma devido à substituição de carnes por ovos. No entanto, a alta veio antes do esperado.

O Instituto Ovos Brasil (IOB) destaca que, além da demanda, a alta dos custos, especialmente do milho (+30% desde julho de 2024) e aumento de custos com embalagens (>100% nos últimos oito meses), impactam os preços.

Previsões apontam que a normalização dos preços não é garantida e depende do comportamento do mercado de carnes concorrentes. Se isso continuar elevado, os preços dos ovos poderão permanecer altos.

A população tem aumentado o consumo de ovos como proteína básica; de 242 unidades per capita em 2023 para uma expectativa de 272 em 2025.

Sobre as exportações, Tabatha do IOB destaca que, embora tenham aumentado, ainda não afetam a oferta interna, já que representam menos de 1% da produção nacional.

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