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Preços ao produtor no Brasil desaceleram alta em janeiro a menor nível em 1 ano

Desaceleração nos preços ao produtor é impulsionada pela queda nos custos de alimentos. Apesar da alta mensal, o índice acumulado em 12 meses atinge 9,69%, o maior desde setembro de 2022.

Preços ao produtor no Brasil desaceleraram para uma alta de 0,13% em janeiro, menor nível em um ano, segundo o IBGE.

Em dezembro, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) havia subido 1,35%. Em janeiro, o índice acumulado em 12 meses atingiu 9,69%, maior desde setembro de 2022.

Das 24 atividades analisadas, 14 apresentaram variações positivas em janeiro.

O analista Alexandre Brandão comentou: “Essa desaceleração está vinculada, em grande parte, à variação negativa dos preços de alimentos.”

As principais influências do resultado de janeiro foram:

  • Alimentos: -0,22 p.p.
  • Refino de petróleo e biocombustíveis: +0,15 p.p.
  • Outros produtos químicos: +0,14 p.p.
  • Indústrias extrativas: -0,07 p.p.

O setor de alimentos, com maior peso no índice, registrou queda de 0,84%, após nove meses de alta. Brandão atribui essa queda à apreciação do real, aumento da colheita e menor demanda por carne.

Por outro lado, o setor de refino de petróleo e biocombustíveis teve alta de 1,49%.

O IPP mede a variação dos preços na “porta da fábrica”, sem impostos e frete, em 24 atividades industriais.

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