Prefeito de Sorocaba (SP) vira réu por suspeita de superfaturamento na compra de lousas digitais
Prefeito e ex-secretário de Sorocaba se tornam réus por possíveis irregularidades em contrato de lousas digitais. Denúncia do Ministério Público aponta superfaturamento em compra de R$ 46 milhões, enquanto ambos negam qualquer irregularidade.
Prefeito de Sorocaba é processado por improbidade administrativa
Rodrigo Manga (Republicanos) e o ex-secretário de Educação, Marcio Carrara, tornaram-se réus após a Justiça acolher denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por suspeita de superfaturamento na compra de lousas digitais.
Apesar do pedido de bloqueio dos bens e afastamento de Carrara, os pedidos foram indeferidos por falta de provas.
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) analisou o contrato de R$ 46 milhões e constatou que R$ 1 de cada R$ 4 gastos foi superfaturado. A prefeitura destaca que todas as contratações seguem os trâmites legais e nega irregularidades.
O prefeito afirmou que a ação não tem provas de ilegalidade e acredita que será arquivada.
Operação da Polícia Federal
Em abril, Manga foi alvo da operação "Copia e Cola" da Polícia Federal, suspeito de receber propina em contrato com uma Organização Social (OS).
A PF investigou fraudes na contratação de uma OS para serviços de saúde, apontando indícios de lavagem de dinheiro. Durante a operação, agentes apreenderam celular e carro do prefeito.
Manga comentou em tom de ironia: "Acharam algumas coisas aqui em casa... bolo de cenoura, nutella e o Pokémon que meu filho tanto ama."