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Prefeito de Sorocaba vira réu sob acusação de superfaturamento

Prefeito de Sorocaba é acusado de superfaturamento na compra de lousas digitais. A ação envolve também o ex-secretário de Educação e uma empresa fornecedora, com a disparidade de preços levantando suspeitas de irregularidades.

Justiça de São Paulo torna réu o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), por superfaturamento na compra de lousas digitais para escolas.

A decisão ocorreu na 2ª feira (12.mai.2025) e foi proferida pela Vara de Fazenda Pública.

Além de Manga, o ex-secretário de Educação, Márcio Carrara, e a empresa Educateca também são réus na ação.

A ação, movida pelo Ministério Público Estadual, questiona um contrato de R$ 46,9 milhões de 2021, durante o primeiro mandato de Manga.

Sorocaba adquiriu 1.188 lousas digitais a R$ 26.062 cada, enquanto Indaiatuba comprou lousas idênticas por R$ 16.700, apontando um superfaturamento de mais de R$ 11 milhões.

A representação foi feita pela vereadora Iara Bernardi (PT).

Rodrigo Manga, conhecido como prefeito tiktoker, nega as ilegalidades e acredita que o caso será arquivado, alegando que os equipamentos adquiridos são diferentes.

O TCE emitiu um parecer em dezembro de 2024, apontando “potencial incompatibilidade do preço” com o mercado.

O juiz Alexandre de Mello Guerra negou pedidos do Ministério Público para bloqueio de bens e afastamento de Carrara.

Manga considera a decisão uma “vitória” para sua gestão, apesar de enfrentar outros dois processos por improbidade administrativa no Tribunal de Justiça.

Um processo investiga possível favorecimento em licitação de semáforos, e o outro trata de superfaturamento na compra de kits de robótica, com valor acima de R$ 20 milhões.

Manga teve os bens bloqueados em um desses casos e declarou: “Usam as instituições para tentar politicamente fazer oposição”.

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