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Prejuízo da Cosan aumenta em mais de 4 vezes no 2º trimestre

Cosan reporta prejuízo recorde de R$ 946 milhões no segundo trimestre, impactado por perdas na equivalência patrimonial. Apesar disso, a empresa apresenta leve aumento no Ebitda e redução nas despesas operacionais.

Cosan, controladora da Rumo, Raízen, Moove e Compass, reportou um prejuízo de R$ 946 milhões no segundo trimestre de 2025, mais de quatro vezes maior que o prejuízo de R$ 227,1 milhões no mesmo período do ano passado.

O resultado foi afetado principalmente pelo menor resultado de equivalência patrimonial, compensado parcialmente pela melhora no resultado financeiro.

O prejuízo na equivalência patrimonial somou R$ 173 milhões, uma queda negativa de R$ 1,5 bilhão em relação ao segundo trimestre de 2024. Isso se deve ao reconhecimento de créditos tributários da Raízen e à saída da participação acionária da Vale.

Entre abril e junho, as receitas da Cosan foram de R$ 10,48 bilhões, uma queda de 2% ano a ano.

  • Custo de bens e serviços vendidos: R$ 6,88 bilhões (-3,6% em um ano)
  • Resultado bruto: R$ 3,59 bilhões (+1,1% em relação ao ano anterior)
  • Despesas operacionais: R$ 1,76 bilhão (-16,7% ano a ano)
  • Resultado financeiro: R$ -1,8 bilhão (melhora de 28,5% em relação ao ano anterior)

A linha de imposto sobre o lucro teve um impacto negativo de R$ 602,6 milhões, revertendo o impacto positivo de R$ 108,5 milhões há um ano.

O Ebitda somou R$ 2,83 bilhões, com um crescimento anual de 19%.

A dívida líquida da Cosan ficou em R$ 17,5 bilhões no fim do segundo trimestre, estável na comparação trimestral.

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