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Prejuízo da Cosan aumenta mais de nove vezes no 1º trimestre

Cosan registra prejuízo de R$ 1,78 bilhão no primeiro trimestre, com aumento das despesas operacionais e queda nas receitas. A empresa aponta perdas significativas em suas controladas como principais fatores para os resultados negativos.

Cosan registra prejuízo no primeiro trimestre. O prejuízo da empresa aumentou mais de nove vezes, subindo de R$ 192,2 milhões para R$ 1,78 bilhão, comparando com o mesmo período do ano anterior.

As receitas encolheram 1,8%, totalizando R$ 9,66 bilhões.

Embora o custo de bens e serviços tenha caído cerca de 2%, para R$ 6,8 bilhões, o avanço das despesas operacionais comprometeu o resultado.

  • Despesas operacionais: R$ 1,85 bilhão, mais do que o dobro de 2024.
  • Resultados de equivalência patrimonial: de ganhos de R$ 58,5 milhões para perdas de R$ 1,12 bilhão.
  • Perdas pela “não recuperabilidade de ativos”: R$ 285,6 milhões.

A Cosan atribui essas despesas a:

  • Resultado negativo da Raízen.
  • Alienação na participação da Vale.
  • Queda no volume transportado da Rumo.
  • Recuo no volume vendido e menores margens da Moove, devido a incêndio no Rio de Janeiro.

O resultado bruto caiu pela metade, de R$ 2,03 bilhões para R$ 1,01 bilhão.

O Ebitda recuou 32,4%, para R$ 1,98 bilhão.

O resultado financeiro piorou em 7%, totalizando R$ 1,9 bilhão em despesas financeiras.

A dívida líquida da Cosan encolheu 26%, totalizando R$ 17,48 bilhões. A relação entre dívida líquida e Ebitda caiu de 2,9 vezes para 2,8 vezes.

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