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Preocupações econômicas retraem consumo das famílias paulistanas, mostra FecomercioSP

A Intenção de Consumo das Famílias apresenta queda em maio, refletindo a fragilidade da confiança do consumidor em meio a altas taxas de juros e incertezas econômicas. Enquanto o índice de confiança mostra um leve crescimento, ainda é influenciado por uma perspectiva de consumo cautelosa e endividamento elevado.

Queda no consumo devido a incertezas econômicas

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de maio caiu 0,2% em relação a abril, atingindo 104,2 pontos. A comparação anual mostra uma retração de 4,6%, evidenciando a desconfiança das famílias.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) aumentou 0,6% em maio, alcançando 111,7 pontos, após dez meses de queda. Contudo, houve um recuo de 11,6% na comparação anual.

A assessora econômica da FecomercioSP, Kelly Carvalho, aponta que essa situação reflete políticas governamentais contraditórias, aumentando a incerteza e dificultando a recuperação da confiança do consumidor.

O Índice de Expectativas dos Consumidores (IEC) subiu 1,2%, mas ainda apresentou queda de 12,3% em relação ao ano anterior. Os Condicional Economicas Atuais (ICEA) recuaram 0,3%, com queda anual de 10,6%.

O ICF Perspectiva Profissional foi o único a crescer, com alta de 4,2%, sugerindo otimismo em relação ao emprego, apesar do cenário desafiador.

A pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) revelou que 77,6% das famílias têm dívidas e 22,6% estão com contas atrasadas.

O IPCA acumulado em 12 meses é de 5,53%, enquanto a taxa Selic está em 15%, dificultando o acesso ao crédito.

Estratégias para o pequeno varejo: especialistas recomendam ajustes nos estoques, cortes de custos, promoções em itens essenciais e melhorias na gestão financeira. Adaptar planos de venda à confiança do consumidor é essencial para manter a competitividade.

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