HOME FEEDBACK

Presidência da COP30 propõe agenda de ação global para conferência

apresenta uma nova proposta de agenda global com 30 ações que visam acelerar a implementação do Acordo de Paris. O objetivo é engajar diversos setores da sociedade na luta contra as mudanças climáticas, promovendo soluções adaptadas a diferentes realidades.

A presidência brasileira da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), liderada pelo embaixador André Corrêa do Lago, divulgou uma nova carta em 20 de outubro, propondo uma agenda de ação global para os países signatários da Convenção do Clima (UNFCCC).

A proposta inclui 30 ações concretas divididas em seis eixos e visa implementar o Balanço Global (GST) do Acordo de Paris. O GST é sugerido como uma Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) em escala global, conectando ambições climáticas a oportunidades de desenvolvimento.

A inovação da proposta está na inversão do processo das COPs anteriores, iniciando discussões a partir dos temas aprovados no GST e focando na implementação.

O encontro acontecerá em Belém, em novembro, e Corrêa do Lago destaca a importância de mobilização e negociação para acelerar a implementação das ações propostas.

O documento também enfatiza que a participação de todos os setores globais, incluindo governo subnacional, setor privado e sociedade civil, é crucial para a eficácia das medidas.

Uma “consulta inclusiva” será liderada por Nigar Arpadarai e Dan Ioschpe para definir um plano de ação para os próximos cinco anos. Além disso, serão estabelecidos grupos de trabalho em cada área temática durante a COP30.

As principais reclamações sobre negociações anteriores - a assinatura sem implementação - motivaram a criação de 420 reuniões para dar suporte à implementação do GST.

Eixos da proposta:

  • Triplicar energias renováveis e abandonar combustíveis fósseis.
  • Investimentos para reverter desmatamento e proteger ecossistemas.
  • Recuperação de terras e sistemas alimentares sustentáveis.
  • Desenvolvimento urbano e gestão eficiente de água e resíduos.
  • Promoção de saúde resiliente e criação de emprego.
  • Financiamento climático e governança integrada.

Com informações da Agência Brasil

Leia mais em jovem-pan