Presidente da bancada evangélica minimiza racha na disputa presidencial
Gilberto Nascimento comenta sobre a disputa na Frente Parlamentar Evangélica e afirma que a eleição foi um processo democrático. Apesar das divisões, ele acredita que o clima na bancada é ameno e que novas disputas pela presidência são uma tendência natural.
Presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Gilberto Nascimento (PSD-SP), minimiza racha interno: a disputa pela presidência em 25 de fevereiro de 2025 foi considerada "natural".
Nascimento declarou à Poder360 que a tensão política é comparável a um "Fla-Flu". Ele reconheceu que o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi fundamental para sua vitória, obtendo 117 votos contra 61 de Otoni de Paula (MDB-RJ).
Otoni de Paula, que tinha o apoio do ex-presidente da frente, Silas Câmara (Republicanos-AM), encontrou resistência por ter elogiado Lula em 2024. Nascimento, no entanto, não considera a bancada rachada e enfatiza que a situação faz parte do processo democrático.
O novo presidente disse que recebeu ligações de Bolsonaro após a eleição e que sua gestão incluirá diretores que votaram em Otoni de Paula, demonstrando um clima de colaboração.
Nascimento acredita que disputas pela presidência se tornarão comuns, já que anteriormente as escolhas eram feitas por aclamação: "O voto é a forma mais justa em uma bancada com mais de 200 membros".
Atualmente, a Frente tem 219 deputados e 25 senadores, composta por 15 partidos, mas apenas 27 congressistas são aliados do governo Lula.