Presidente da Comissão Europeia enfrentará moção de censura nesta semana
Ursula von der Leyen enfrenta moção de censura devido à recusa em revelar conversas sobre contratos de vacinas. Apesar das acusações, sua base de apoio no Parlamento Europeu deve garantir sua permanência no cargo.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, enfrentará nesta semana uma votação de moção de censura.
A moção é motivada pela recusa da líder em divulgar mensagens de texto com o CEO da Pfizer durante negociações de contratos bilionários para vacinas contra a Covid-19.
A votação ocorrerá na quinta-feira (10) e foi proposta pelo eurodeputado nacionalista romeno Gheorghe Piperea, que conseguiu 72 assinaturas para incluir o item na pauta, exigindo 10% da câmara.
Teoricamente, a moção poderia derrubar a liderança da Comissão, mas precisa de dois terços dos votos dos 720 eurodeputados para ser aprovada, o que é improvável.
O Partido Popular Europeu, ao qual Leyen pertence, e outros partidos como Socialistas, Liberais e Verdes consideram a moção “irresponsável” e se opõem a ela.
A proposta contém acusações como mensagens com o CEO da Pfizer, uso indevido de fundos da UE e interferência em eleições na Alemanha e na Romênia.