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Presidente de El Salvador defende prisão de 1,5% da população em meio a críticas internacionais

Bukele ironiza críticas a sua política de segurança, destacando a redução da criminalidade em El Salvador. Apesar do sucesso aparente, o governo é acusado de abusos e repressão contra os direitos humanos.

Presidente de El Salvador, Nayib Bukele, defende política de segurança que resultou no encarceramento de cerca de 1,5% da população.

Em publicação na rede social X, Bukele ironizou críticas de organizações de direitos humanos, afirmando que o preço para reduzir a criminalidade em 98% foi a prisão de aproximadamente 87 mil pessoas, principalmente ligadas a gangues.

Com uma imagem do supervilão Thanos, ele disse: "Estamos encarcerando 1,5% da nossa população..." e comentou que mais da metade dos presos está em reabilitação.

A taxa de homicídios em El Salvador caiu de 106 por 100 mil habitantes em 2015 para 1,9 em 2024.

As políticas de Bukele, como decretos de estado de emergência e prisões sem mandado, geraram protestos internacionais, incluindo um desfile em Paris símbolo da repressão.

Organizações como a Human Rights Watch (HRW) denunciam abusos nas prisões, com aproximadamente 108 mil presos, representando 1,7% da população.

Em áreas anteriormente dominadas por gangues, como Ilopango, a violência diminuiu, mas os moradores ainda temem o retorno das práticas criminosas. Bukele ordenou o cerco de regiões com 2 mil soldados após tentativas de reorganização de gangues.

A vida melhorou em localidades como a Colônia 10 de Outubro, mas resquícios de violência permanecem, como relatou Esperanza Martínez, cuja família foi vítima de gangues.

O governo enfrenta crescente pressão em relação aos direitos humanos e a condução de suas políticas de segurança.

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