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Presidente de Portugal usa 'bomba atômica', dissolve o Parlamento e marca novas eleições para 18 de maio

Presidente de Portugal marca novas eleições para 18 de maio após rejeição de moção de confiança ao premiê Luís Montenegro. Esta é a terceira vez que Marcelo Rebelo de Sousa recorre ao artigo 133 da Constituição desde sua reeleição.

Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, usou pela terceira vez a "bomba atômica", dissolvendo a Assembleia da República e convocando novas eleições.

A dissolução ocorrerá na próxima quarta-feira (19), com as eleições marcadas para 18 de maio.

O primeiro-ministro Luís Montenegro teve sua moção de confiança rejeitada, levando à decisão do presidente. A data escolha evita coincidências com o clássico Benfica x Sporting e uma peregrinação ao santuário de Fátima.

O PSD, partido de centro-direita, não ofereceu alternativas a Rebelo de Sousa, pois Montenegro reafirmou sua liderança. O presidente já havia sinalizado que, se Montenegro caísse, novas eleições seriam convocadas.

Rebelo de Sousa já usou a "bomba atômica" em outras ocasiões. Em 2021, dissolveu o Parlamento após o orçamento ser rejeitado, resultando na vitória do socialista António Costa nas eleições seguintes.

A segunda dissolução, em novembro de 2023, ocorreu após a renúncia de Costa, em meio a um escândalo de corrupção. O presidente preferiu novas eleições em vez de nomear um novo líder do PS, gerando críticas de partidarismo.

Atualmente, as pesquisas mostram um empate técnico entre o PSD e o PS, com a popularidade de Montenegro em queda. Ele tem pouco mais de dois meses para mudar essa percepção, enquanto o socialista Pedro Nuno Santos ganha favoritismo.

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