Presidente do BRB diz que não repetirá estratégia de CDBs do Master
BRB anuncia aquisição do Banco Master e promete reposicionamento estratégico. Novas operações buscarão maior alinhamento com o perfil de risco e expansão no mercado financeiro.
Paulo Henrique Costa, presidente do BRB (Banco de Brasília), afirmou que a venda do Banco Master não envolverá mais a propaganda do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Antes criticado por grandes bancos, essa estratégia era observada pelo Banco Central.
No dia 28, o conselho do BRB aprovou a aquisição de 58% do Master, confirmando a operação em fato relevante. Costa explicou que as taxas futuras dos CDBs (Certificados de Depósito Bancário) refletirão o perfil de risco do novo banco, sendo mais alinhadas às praticadas por grandes instituições.
Ficarão de fora ativos de alto risco do Master, como precatórios e direitos creditórios, que somam estimadamente R$ 23 bilhões. Costa nega pressões políticas e destaca a oportunidade de crescimento para o BRB.
Após a assinatura, documentos foram submetidos ao BC e ao Cade para análise e autorização. O novo conglomerado unirá a atuação do BRB no varejo com a expertise do Master em câmbio e mercado de capitais.
As duas instituições continuarão operando de forma independente, mas o BRB terá participação ativa na governança do Master. As operações que não se encaixarem na nova estratégia serão descontinuadas.
Os CDBs do Master, garantidos pelo FGC, estarão na transação e deverão oferecer aos investidores uma rentabilidade alta com risco reduzido. Após a aprovação, será criado um banco mais robusto, com presença nacional e a 9ª maior carteira de crédito do Brasil.
A integração das instituições ocorrerá sob a nova marca BRB, enquanto o Will Bank atuará como braço digital. As operações do Master estão sendo auditadas para garantir conformidade antes da conclusão da transação.
Em resumo, o BRB busca reposicionar o Master, evitando riscos e trazendo novas oportunidades e expertises que não possuía anteriormente.