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Presidente do Fed de Richmond diz que não há pressa para cortar juros

Barkin destaca a necessidade de cautela em relação a cortes na taxa de juros devido à persistência da inflação e à estabilidade do mercado de trabalho. Ele ressalta que, embora a situação atual seja confortável, as tarifas de importação podem impactar os preços e a economia nos próximos meses.

Thomas Barkin, presidente do Federal Reserve de Richmond, afirmou que não há pressa para cortar a taxa de juros, citando riscos de inflação por novos impostos de importação.

Barkin destacou que o mercado de trabalho e os gastos dos consumidores nos EUA estão se mantendo. Em entrevista à Reuters, ele disse:

  • "Não acho que os dados nos deem pressa para cortar... não estamos em nossa meta de inflação há quatro anos."
  • Taxa de desemprego está em 4,2% e não há sinais de grandes demissões.
  • Gastos estão "se mantendo bem", sem fragilidade aparente.

"Estou confortável com a situação em que nos encontramos... O núcleo da inflação ainda está acima da meta", afirmou Barkin.

Os comentários ocorreram após o Fed manter sua taxa de juros entre 4,25% e 4,5%. Barkin alertou sobre um possível pico de inflação e a necessidade de monitoramento.

A instabilidade surge com tarifas elevadas e a possibilidade de novos aumentos em julho, com prazos estabelecidos pelo governo Trump para acordos comerciais. Até agora, apenas um acordo foi fechado.

O Fed enfrenta incertezas sobre as alíquotas finais dos impostos e os impactos nos preços, que podem ser temporários ou duradouros, afetando a cadeia de suprimentos e o crescimento econômico.

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