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Presidente do Irã diz que não negociará com os EUA enquanto estiver sob ameaça

Irã rejeita negociações com os EUA enquanto se sente ameaçado. Acelerando o enriquecimento de urânio, Teerã afirma não ter interesse em um acordo sob coação.

Pezeshkian, presidente do Irã, declarou que não negociará com os Estados Unidos enquanto houver ameaças. Ao se dirigir a Donald Trump, afirmou: "faça o que bem entender".

O líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, também descartou negociações sob coação, um dia após Trump ter enviado uma carta pedindo um novo acordo nuclear.

Trump declarou que, se necessário, o enfrentamento militar seria "terrível" para o Irã, mas que não pode permitir que o país tenha armas nucleares.

Entretanto, a missão do Irã na ONU afirmou não ter recebido a carta de Trump.

Ainda que Trump tenha demonstrado disposição para um acordo, ele reativou a campanha de "máxima pressão" para isolar o Irã economicamente e reduzir suas exportações de petróleo.

Khamenei já havia alertado que negociar com os EUA não é "inteligente ou honroso".

O Irã, que nega ter intenção de desenvolver armas nucleares, está "acelerando dramaticamente" o enriquecimento de urânio para até 60%, alerta a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

O diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, destacou que o Irã está ultrapassando linhas vermelhas rumo à fabricação de uma bomba atômica e que a situação requer atenção contínua.

Desde a saída dos EUA do pacto nuclear em 2019, o Irã intensificou suas atividades nucleares, após sanções severas que afetaram sua economia.

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