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Presidente do México rebate Trump e diz não haver evidências que liguem Maduro a cartel de drogas

Claudia Sheinbaum defende a falta de evidências sobre ligações entre Nicolás Maduro e o cartel de Sinaloa. A presidente solicita que os EUA apresentem provas concretas para suas alegações, enfatizando a ausência de investigações mexicanas sobre o caso.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que não há evidências que vinculam o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao cartel de Sinaloa.

A declaração refuta as acusações dos Estados Unidos, que elevaram a recompensa por informações sobre Maduro de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões.

Washington acusa Maduro de ser um dos principais narcotraficantes do mundo e de ter ligações com o cartel mexicano.

Sheinbaum declarou que é a primeira vez que ouve sobre as acusações e que não há investigações relacionadas no México. Ela também pediu a apresentação de evidências.

A secretária de Justiça dos EUA, Pam Bondi, reiterou as acusações em um vídeo e afirmou que Maduro utiliza organizações criminosas para introduzir drogas e aumentar a violência nos EUA.

A DEA confiscou 30 toneladas de cocaína e mais de US$ 700 milhões em ativos ligados a Maduro, incluindo jatos privados e veículos.

Bondi afirmou que Maduro "não escapará da Justiça" sob a liderança de Donald Trump.

O regime venezuelano criticou a recompensa, chamando-a de "cortina de fumaça ridícula" e uma "operação grosseira de propaganda".

A relação entre EUA e Venezuela está rompida desde 2017, com a acusação formal de narcoterrorismo a Maduro em 2020.

Sheinbaum tem alta popularidade no México, onde 91% da população não confia na liderança de Trump em assuntos internacionais.

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