Presidente do México vê acordo com EUA e diz que soberania é inegociável; UE prevê retaliação
Líderes de países afetados criticam tarifa de 30% imposta pelos EUA e defendem a continuidade das negociações. Cláudia Sheinbaum e outros chefes de Estado expressam otimismo sobre um possível acordo antes da data de implementação.
Líderes globais reagem contra tarifas de 30% anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 12 de agosto.
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, acredita que um acordo pode ser alcançado antes da implementação das tarifas, prevista para 1º de agosto. Ela reafirmou que a soberania mexicana é inegociável.
O México, que exporta mais de 80% de seus produtos para os EUA, destaca sua importância comercial, superando a China em 2023.
Trump, em carta para Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, propôs acesso sem tarifas para a UE às importações americanas para reduzir o déficit comercial.
A Comissão Europeia reagiu, afirmando estar preparada para retaliar se as tarifas forem impostas, mas também disposta a negociar antes de 1º de agosto.
Ursula von der Leyen enfatizou que tomará todas as medidas necessárias para proteger os interesses da UE, incluindo tarifas retaliatórias contra produtos dos EUA.
Emmanuel Macron, presidente da França, expressou forte desaprovação e pediu à comissão que prepare contramedidas decisivas para proteger a UE.
A ministra da Economia da Alemanha, Katherina Reiche, ressaltou a necessidade de um resultado pragmático nas negociações, já que tarifas impactariam fortemente a economia e consumidores de ambos os lados.
A Espanha e outros países da UE estão prontos para tomar contramedidas proporcionais se necessário, enquanto a Itália enfatizou a importância de manter o foco em negociações para um acordo justo.