Presidente do PT diz que judicializar eleição é “inaceitável”
Humberto Costa critica judicialização do processo eleitoral do PT e reafirma postura rigorosa do partido. A eleição interna em Minas Gerais está em impasse, atrasando resultados a nível nacional.
O presidente em exercício do PT, Humberto Costa, chamou de “completamente inaceitável” a judicialização do processo eleitoral da legenda. Ele destacou que o partido foi “muito duro” com aqueles que recorreram à justiça no passado.
A eleição interna no PT está confusa, especialmente em Minas Gerais, onde o pleito foi adiado. A candidatura da deputada Dandara Tonantzin foi mantida pela Justiça, mesmo após ela ser excluída por não quitar uma dívida de R$ 130 mil em tempo hábil.
Na sede do Diretório Nacional do PT, Humberto Costa criticou a decisão judicial e anunciou que a Executiva Nacional se reunirá na terça-feira, 8, para definir a nova data das eleições em Minas.
Humberto ressaltou que a judicialização de decisões partidárias é inaceitável e afirmou que, no passado, o partido foi intolerante com esse tipo de situação. Ele ainda mencionou que casos semelhantes já foram analisados pela Comissão de Ética.
O impasse em Minas Gerais pode atrasar a divulgação do resultado da presidência nacional do PT. Uma prévia pode ser divulgada na segunda-feira, 7, caso o primeiro colocado tenha uma votação expressiva.
O ex-prefeito Edinho Silva, apoiado por Lula, é o principal candidato à presidência. Ele representa a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que defende um partido mais moderado. Outros candidatos incluem Rui Falcão, Romênio Pereira e Valter Pomar.
A nova presidência do PT ficará no cargo até 2029 e terá um papel crucial na campanha pela reeleição de Lula além da articulação no Congresso.