Presidente do PT diz que judicializar eleição é ‘inaceitável’ e que sigla é ‘dura’ nesses casos
Humberto Costa critica judicialização das eleições internas do PT e destaca a necessidade de resolver impasse em Minas Gerais. A Executiva Nacional se reunirá para definir novos prazos para a eleição no estado.
BRASÍLIA - O presidente em exercício do Partido dos Trabalhadores (PT), Humberto Costa, chamou a judicialização do processo eleitoral na legenda de “completamente inaceitável”.
O pleito interno do PT enfrenta confusões em Minas Gerais, onde a eleição foi adiada após a Justiça permitir a candidatura da deputada federal Dandara Tonantzin, excluída anteriormente por dívida com a sigla.
Humberto Costa criticou a decisão judicial e afirmou que o partido contestou a medida. A Executiva Nacional do PT se reunirá em 8 de outubro para definir a nova data da eleição no estado.
O presidente em exercício destacou que o PT foi “absolutamente intolerante” com a judicialização no passado, e que situações similares já foram discutidas na Comissão de Ética.
O impasse em Minas atrasa a divulgação do resultado da presidência nacional. Uma prévia pode ser anunciada em 7 de outubro se o candidato líder tiver uma votação expressiva, não sendo afetada por Minas.
O principal concorrente é Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara e apoiado por Lula. Ele representa a ala Construindo um Novo Brasil (CNB), que defende uma postura moderada.
Outros candidatos incluem: Rui Falcão, Romênio Pereira, e Valter Pomar.
O novo presidente do PT ficará no cargo até 2029 e terá um papel crucial na campanha de reeleição de Lula e na articulação no Congresso.