Presidentes punidos, democracias fortalecidas
Reflexões sobre as semelhanças entre as democracias brasileiras e sul-coreanas revelam como instituições robustas ajudam a garantir a responsabilidade política. Apesar das tentativas de retrocesso democrático, ambos os países demonstraram a resiliência de seus sistemas institucionais.
Reflexões sobre Brasil e Coreia do Sul:
Ambos os países tornaram-se democracias em períodos próximos: Brasil em 1985 e Coreia do Sul em 1987.
As semelhanças incluem:
- Sistemas presidencialistas e multipartidários.
- Presidente com amplos poderes e Judiciário independente.
Histórico de impeachment de mulheres presidentes:
- Park Geun-hye na Coreia do Sul, condenada por corrupção.
- Dilma Rousseff no Brasil, afastada por crimes fiscais.
Casos notáveis:
- Lula foi condenado, mas teve pena anulada pelo STF.
- Ambos os países puniram políticos enquanto seus partidos ainda estavam no poder.
Recentemente, ambos os presidentes enfrentaram crises democráticas:
- Jair Bolsonaro questionou a integridade das urnas eletrônicas e responde a processos no STF.
- Yoon Suk-yeol decretou Lei Marcial, levando a um processo de impeachment apoiado pela Suprema Corte.
Esses eventos destacam a importância de um sistema institucional forte, onde a democracia sobrevive a tentativas de retrocesso.
Essa resiliência se deve a instituições que impõem limites reais ao poder presidencial, essenciais em tempos de crise democrática global.
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