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Presídio de Zambelli tem superlotação e inspirou livro

Carla Zambelli enfrenta a superlotação e a complexidade do presídio italiano Germana Stefanini, enquanto aguarda interrogatório da Justiça. Condenada a 10 anos de prisão, a deputada está sob vigilância internacional desde sua fuga do Brasil.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) está presa na Itália, na penitenciária Germana Stefanini, desde 29 de julho de 2025, após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão por tentativa de invasão ao sistema do CNJ.

Ela deixou o Brasil em junho e foi incluída na lista vermelha da Interpol. Zambelli será interrogada pela Justiça italiana em 1º de agosto de 2025.

O presídio Germana Stefanini, parte do complexo de Rebibbia, abriga cerca de 2.000 detentos e é conhecido por sua superlotação. A unidade feminina tem 369 mulheres, 37,1% acima da capacidade.

O complexo foi visitado pelo Papa Francisco em 26 de dezembro de 2024, marcando a 1ª missa católica dentro de uma prisão durante um jubileu. Além disso, o presídio inspirou o livro A Universidade de Rebibbia, de Goliarda Sapienza, e ganhou notoriedade em 2009 com a morte de Diane Melazzi, ex-membro das Brigadas Vermelhas.

Construído nos anos 1950, o presídio possui 171 celas e conta com áreas verdes, teatro e espaço para cultos religiosos. Entre as detentas, 30,8% são estrangeiras.

Zambelli foi condenada por falsidade ideológica e invasão de dispositivo informático. Sua pena inclui 200 dias-multa e indenização de R$ 2 milhões por danos morais.

Em 4 de junho, o ministro Moraes determinou a prisão e a inclusão de Zambelli na Interpol, além do bloqueio de seus passaportes, contas e bens.

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