Pressionada por tarifas de Trump, Stellantis considera possível venda da Maserati
A Stellantis avalia a venda da Maserati em meio a dificuldades financeiras da marca de luxo. A consultoria McKinsey está analisando as opções para reestruturação do portfólio da montadora.
A Stellantis pode considerar a venda da Maserati, sua unidade de luxo, devido a desafios financeiros, segundo fontes internas.
As negociações começaram antes da chegada do novo presidente-executivo Antonio Filosa, que assume oficialmente na segunda-feira. O foco inicial foi a viabilidade das 14 marcas da montadora, incluindo Chrysler, Peugeot, Jeep e Alfa Romeo.
A montadora enfrenta altas tarifas de importação dos EUA e forte concorrência chinesa. A Stellantis contratou a consultoria McKinsey para avaliar o impacto dessas tarifas na Maserati e na Alfa Romeo, enquanto estas marcas preparam seus planos futuros.
Apesar de rumores sobre a venda da Maserati, um porta-voz da empresa afirmou: “Respeitosamente, a Maserati não está à venda”. A McKinsey não comentou sobre o assunto.
O ex-presidente Carlos Tavares, que deixou o cargo em dezembro após resultados ruins, não considerou a venda de marcas. Porém, alguns investidores acreditam que um portfólio simplificado poderia aumentar as margens de lucro da Stellantis, cujas ações perderam dois terços de seu valor desde março do último ano.