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Pressionado, Motta deixa de lado anistia do 8/1 e prioriza projetos do Judiciário

A decisão de Hugo Motta ignora a pressão da base bolsonarista, que busca a inclusão da anistia na pauta. Enquanto isso, a oposição utiliza obstruções para perturbar os trabalhos nas comissões da Câmara.

Presidente da Câmara, Hugo Motta, decidiu votar requerimento de urgência de quatro projetos de lei do Judiciário, excluindo a anistia aos presos pelos ataques de 8 de Janeiro.

A medida desagrada a base de Jair Bolsonaro (PL), que intensificou a pressão no Congresso. No domingo (6), Bolsonaro reuniu cerca de 44 mil apoiadores na Avenida Paulista, exigindo a inclusão do PL 2.858/2022 na pauta.

Aliados de Bolsonaro adotam a estratégia de obstrução nas comissões, utilizando requerimentos e manobras para paralisar trabalhos. No plenário, no entanto, essa tática tem sido menos eficaz, com projetos prioritários sendo aprovados e encaminhados ao Senado.

O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), garantiu que a urgência da anistia será votada "querendo ou não" Hugo Motta, destacando a continuidade da coleta de assinaturas para atingir 257 apoios necessários.

Nos bastidores, aliados de Bolsonaro acreditam que o projeto avançará, mesmo com a resistência de Motta, e afirmam que a pressão popular manterá a anistia como um tema central na agenda da direita.

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