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Previ, fundo de pensão de funcionários do BB, encerra 2024 com déficit de R$ 17,6 bilhões

Previ encerra 2024 com déficit de R$ 17,6 bilhões no Plano 1 devido a baixo desempenho em renda variável. Auditoria do TCU investiga as contas do fundo, enquanto a entidade afirma manter solidez financeira para pagamento de benefícios.

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, anunciou um déficit de R$ 17,6 bilhões do Plano 1 em 2024, em contraste com o superávit de R$ 9,8 bilhões em 2023.

O resultado acumulado de 2024 foi de déficit de R$ 3,16 bilhões, influenciado por investimentos em renda variável, que impactaram negativamente o desempenho do plano. Cláudio Gonçalves, diretor de investimentos da Previ, ressaltou que a oscilação é comum no mercado e que 2025 iniciou com superávit de R$ 1,3 bilhão.

Este resultado ocorre em meio a uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União), que investiga as contas do fundo. O ministro Walton Alencar Rodrigues criticou o desempenho, que teve rendimento de 1,58%, bem abaixo dos 16,12% de 2023, sugerindo que investir em títulos do Tesouro teria sido mais benéfico.

Segundo Rodrigues, há perspectivas de danos graves para o Banco do Brasil, que poderá ser obrigado a contribuir com os segurados. Apesar disso, a Previ reiterou que não há rombo e que não precisou vender ativos em 2024 para cumprir suas obrigações, mantendo uma política de caixa mínimo.

O Plano 1, que abrange funcionários admitidos até dezembro de 1997, terminou 2024 com R$ 225,1 bilhões investidos, distribuídos entre:

  • Renda fixa: R$ 143,9 bilhões (63,9%)
  • Renda variável: R$ 59,9 bilhões (26,6%)
  • Outros investimentos: R$ 21,3 bilhões (9,5%)
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