Previ não teme auditoria aberta pelo TCU, diz presidente
Presidente da Previ se mostra confiante diante da auditoria do TCU, ressaltando a transparência do processo. Fukunaga destaca que a oscilação negativa nos resultados é normal e não indica problemas estruturais no fundo.
João Fukunaga, presidente da Previ, afirmou que o fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil não teme a auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), iniciada em fevereiro. Ele destacou que a diligência foi bem-recebida e que o processo é importante.
A auditoria foi solicitada pelo ministro Walton Alencar Rodrigues, que mencionou um “rombo” no Plano 1 até novembro de 2024. As visitas dos auditores à Previ ocorreram entre 17 e 21 de fevereiro, com conversas com a diretoria e acesso a documentos.
A Previ encerrou 2024 com um déficit de R$ 17,6 bilhões no Plano 1, resultando em um saldo final deficitário de R$ 3,16 bilhões considerando anos anteriores. Paula Goto, diretora de planejamento, afirmou que a situação é apenas uma “oscinação negativa” do mercado.
Fukunaga apontou que a Vale, onde a Previ possui 13% de participação, viu 23% de queda em seu valor de mercado. Ele garantiu que o fundo está longe de problemas reais e que continuará pagando benefícios até 2100.