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Previ registra superávit de R$ 1,3 bilhão em janeiro

Previ registra superávit de R$ 1,3 bilhão no Plano 1 em janeiro, apesar de déficits acumulados em 2024. O desempenho positivo é atribuído à recuperação da bolsa e gerou expectativa sobre o resultado completo do ano.

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, encerrou janeiro com superávit de R$ 1,3 bilhão no Plano 1. O resultado completo de 2024 será divulgado amanhã, às 15h30.

O presidente João Fukunaga comentou que 2025 começou melhor e atribui isso à recuperação da bolsa. Ele destacou que as oscilações refletem diretamente nos resultados da Previ.

De janeiro a novembro de 2024, o fundo registrou um déficit de R$ 14 bilhões no Plano 1, mas ainda possui uma “gordura” de R$ 528 milhões, considerando o superávit de R$ 14,5 bilhões em 2023.

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu uma auditoria urgente sobre o "rombo" no Plano 1. As visitas de auditores à Previ começaram em fevereiro, aumentando as expectativas sobre o resultado de 2024.

Fukunaga defendeu que não se pode falar em prejuízo, já que a Previ não vendeu ativos que gerassem perdas. Ele mencionou uma variação esperada em torno da meta atuarial devido à depreciação de ativos, especialmente da Vale, na qual a Previ possui 13% de participação.

A Previ desinvestiu em 57 empresas em 2024, reduzindo a participação em R$ 4,6 bilhões. Fukunaga explicou que o fundo desinvestiu R$ 33 bilhões só na Vale desde 2020.

O fundo também foi criticado por aumentar a participação na Vibra enquanto deveria migrar para renda fixa. Fukunaga afirmou que vendeu posições em Ambev e Ultrapar para comprar títulos federais e expandir a participação na Vibra.

O diretor de Participações, Marcio Chiumento, informou que em 2024 a Previ comprou R$ 13 bilhões em títulos públicos. A folha anual para pagamentos de benefícios é de R$ 16,5 bilhões, recebendo na mesma quantia em dividendos e aluguéis.

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