Previ tem déficit de R$ 17,66 bilhões em 2024 no Plano 1

Previ encerrou 2024 com déficit de R$ 17,66 bilhões no Plano 1, após superávit de R$ 14,5 bilhões em 2023.

O saldo final de 2024 foi negativo em R$ 3,16 bilhões devido a um “cenário desafiador”, segundo o presidente João Fukunaga.

A carteira de renda variável no Plano 1 teve déficit de 12%, enquanto a renda fixa registrou ganhos de 8,1%.

O plano rendeu apenas 1,5%, muito abaixo da meta atuarial de 9,7%.

A Previ desinvestiu R$ 4,6 bilhões em ações e investiu R$ 12 bilhões em títulos públicos federais.

Com 28,8% de seus investimentos em ações, a Previ é o fundo de pensão com maior exposição à Bolsa.

Desde os anos 2000, a entidade vem reduzindo sua participação em ações, mas não pretende vender para evitar prejuízos.

O Plano 1, criado em 1967, conta com 106.757 associados, sendo 97% aposentados.

A gestão da Previ está sob auditoria do TCU, que investiga perdas em 2024.

Fukunaga afirmou que o déficit é um percentual pequeno em relação ao patrimônio de R$ 239,43 bilhões.

Ele destacou que o déficit de 2024 já começou a ser revertido, com superávit de R$ 1,3 bilhão em janeiro de 2025.

Sobre sua qualificação para a gestão, o TCU não encontrou irregularidades no processo que o levou à presidência.