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Primeira LGBT e asiática ministra da Austrália transforma política externa e relações com países vizinhos

Penny Wong se destaca como a voz da diplomacia australiana, buscando melhorar as relações com a Ásia em meio a desafios geopolíticos. Sua habilidade em equilibrar a cooperação com os EUA e a soberania australiana será crucial no atual cenário internacional.

Penny Wong, ministra das Relações Exteriores da Austrália, prefere focar em seu trabalho do que em sua vida pessoal.

Ao ser questionada sobre a cerimônia de posse de Donald Trump, Wong aborda sua identidade como parlamentar e destaca a importância da transferência pacífica de poder. Isso demonstra sua habilidade política e a razão pela qual é vista como a ministra mais popular do governo australiano.

O primeiro-ministro Anthony Albanese tem pouca atenção para questões geopolíticas, deixando essa área para Wong e o ministro da Defesa. Sua popularidade e conhecimento a tornam a voz principal em questões estratégicas.

Desde que assumiu em 2022, Wong herdou uma situação complexa, com a China tendo adotado uma postura hostil ao governo anterior, resultando em restrições comerciais. Além disso, a China firmou um acordo de segurança com as Ilhas Salomão.

A principal conquista de Wong tem sido melhorar as relações com os países da região, principalmente através de sua diplomacia pessoal. Nos primeiros 12 meses, ela visitou 18 Estados insulares do Pacífico e praticamente todos do Sudeste Asiático.

O comércio com a China foi gradualmente normalizado, mas a Austrália continua a estreitar laços com os Estados Unidos para conter as ambições da China.

Wong, que nasceu na Malásia, destaca sua herança multicultural e o aumento de representantes asiáticos no Parlamento.

Seu segundo mandato será desafiador, com um cenário internacional difícil e demandas do Pentágono para aumentar gastos militares.

Críticos questionam sua abordagem em relação à aliança com os EUA. Embora tenha se encontrado com Marco Rubio, a relação com o governo Trump é distante. Wong afirmou em discurso que é preciso ser quem somos, mesmo diante de divergências comerciais.

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