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Primeira negociação entre Rússia e Ucrânia durou menos de duas horas e termina sem anúncio de acordo

Negociações de paz entre Rússia e Ucrânia em Istambul terminam sem acordos. Zelensky destaca a necessidade de novos avanços ou sanções contra Moscou.

Primeira negociação direta entre Rússia e Ucrânia em três anos ocorreu em Istambul em 16 de setembro, durando menos de duas horas.

As delegações de Kiev e Moscou se reuniram por cerca de 90 minutos, sem resultados ou acordos anunciados.

Uma nova rodada de negociações pode acontecer ainda hoje, mas não estava agendada previamente.

O encontro, mediado pela Turquia, ocorreu no Palácio Dolmabahçe e discutiu a possibilidade de um compromisso entre os presidentes Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin.

Os representantes russos condicionaram um cessar-fogo à retirada das tropas ucranianas de partes do território em disputa, o que Kiev rejeitou como inaceitável.

Zelensky, em reunião com líderes europeus, pediu uma reação forte do Ocidente, incluindo novas sanções contra a Rússia, caso não houvesse avanços nas negociações.

Os aliados da OTAN estão divididos sobre a imposição de sanções, com os Estados Unidos defendendo uma abordagem mais branda e os países europeus propondo um endurecimento das regras.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente francês, Emmanuel Macron, apoiaram pressão adicional sobre a Rússia.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, considerou a reunião um sinal positivo "muito pequeno".

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, criticou a Rússia, pedindo que interrompesse o "massacre" contra a Ucrânia antes de novas negociações.

A baixa expectativa de resultados significativos persiste, com Donald Trump afirmando que avanços só ocorrerão com um encontro entre ele e Putin.

O Kremlin também sinalizou a necessidade de um encontro entre Putin e Trump para prosseguir nas negociações.

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