Primeira sessão do Senado após desocupação de bolsonaristas teve pedidos de desculpas a Alcolumbre
Senadores da oposição fazem pedidos de desculpas ao presidente do Senado após tumulto, enquanto Alcolumbre busca evitar disputas semelhantes às da Câmara. A sessão foi marcada por um clima amistoso, apesar das tensões anteriores e demandas ainda não atendidas.
Senadores pedem desculpas ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, durante a primeira sessão deliberativa após tumultos na Câmara e no Senado.
Os senadores da oposição reconheceram ofensas pessoais e possíveis exageros. Alcolumbre desejava evitar repetição de tumulto como o da Câmara.
Uma sessão rápida aprovou a isenção do Imposto de Renda em 2025 para quem recebe até dois salários mínimos. Após isso, senadores foram à Mesa do plenário para cumprimentar Alcolumbre e pedir desculpas.
Deputados e senadores ocuparam espaços em protesto à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Eles condicionavam a liberação dos trabalhos a pautas como anistia e impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
O senador Magno Malta (PL-ES) expressou solidariedade a Alcolumbre pelo falecimento de um familiar e fez comentário bem-humorado sobre a corrente que usou. Alcolumbre, por sua vez, descartou confiscar a corrente.
Alcolumbre deu ultimato à oposição para desocupar a Mesa, prevendo punições para os que insistissem em desobediência. O senador buscava preservar a imagem do Senado.
A oposição anunciou o fim da ocupação do plenário antes da sessão, sem acordos com Alcolumbre. Ele abriu a sessão normalmente, ressaltando a necessidade de diálogo com a oposição.
Após os cumprimentos, Alcolumbre conversou com Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (PT-AP), saindo sem comentar sobre a obstrução.
