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Primeiro-ministro do Canadá antecipa eleições para abril

Eleições antecipadas no Canadá serão realizadas em 28 de abril, em um cenário de tensão com os EUA. Mark Carney, novo primeiro-ministro, busca revitalizar o Partido Liberal diante das ameaças comerciais de Trump e das crescentes preocupações com a soberania nacional.

Primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, convoca eleições antecipadas para 28 de abril devido a disputa acirrada entre o Partido Liberal e os Conservadores.

Carney pediu a dissolução do parlamento em reunião com a governadora-geral, Mary Simon, iniciando a campanha eleitoral.

Ele assumiu o cargo há apenas nove dias, sucedendo Justin Trudeau, que renunciou sob pressão. O Partido Conservador, liderado por Pierre Poilievre, manteve vantagem nas pesquisas, explorando descontentamento com o custo de vida e a crise habitacional.

Recentemente, as tarifas comerciais de Trump e suas provocações sobre a soberania do Canadá mudaram o debate político, unindo os canadenses em defesa da soberania nacional.

Uma pesquisa da Abacus Data indica que os Conservadores estão ligeiramente à frente, mas os Liberais dominam entre os que consideram Trump o principal problema.

Carney, como ex-presidente do Banco da Inglaterra, busca revitalizar as perspectivas eleitorais dos Liberais, que agora têm chances de conquistar um raro quarto mandato.

Pier Poilievre, de 45 anos, defende corte de impostos e menos regulamentação. Carney, de 60 anos, aposta em uma abordagem econômica pragmática, revogando impostos e revisando contratos em sua primeira semana no cargo.

O terceiro candidato, Jagmeet Singh do NDP, viu seu partido descer de 18% para 10% nas pesquisas. O apoio ao separatismo em Quebec diminuiu após a reeleição de Trump.

A primeira-ministra de Alberta, Danielle Smith, alertou para uma crise de unidade nacional se suas exigências para o setor de petróleo não forem atendidas.

Carney e Poilievre se apresentam como capazes de negociar com Trump, mas nenhum plano econômico completo foi divulgado até agora. Carney reafirmou que não aceitará as ameaças de Trump sobre o Canadá.

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