Principais líderes da China prometem reprimir guerras de preços à medida que aumentam riscos de deflação
Líderes chineses buscam coibir guerras de preços para evitar deflação e estabilizar a economia. Medidas serão direcionadas a empresas que adotam práticas comerciais desordenadas em meio à pressão do mercado.
Líderes da China prometem intensificar a regulamentação dos cortes de preços agressivos realizados por empresas, segundo a agência estatal Xinhua.
A sobrecapacidade na indústria e os cortes de preços para reduzir estoques resultaram em guerras de preços que começam a influenciar o comportamento do consumidor.
Analistas alertam que isso pode levar a novas reduções e aumentar as preocupações com a deflação, dificultando a estabilização da economia chinesa.
Em uma reunião da Comissão Central de Assuntos Econômicos e Financeiros, foi enfatizado que empresas que praticam competição desordenada devem ser reguladas de acordo com leis respectivas. O presidente Xi Jinping preside essa comissão.
A Xinhua também destacou que as empresas devem ser orientadas a melhorar a qualidade dos produtos e eliminar a capacidade de produção obsoleta.
Dados recentes indicam que os fabricantes reduzem preços para atrair clientes, reflexo das tensões comerciais com os EUA e uma demanda interna fraca.
Embora novos pedidos tenham aumentado ligeiramente, os preços de “porta de fábrica” continuam em baixa, com risco de a economia entrar em um ciclo de preços descendentes.