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Prisão de estudante de Georgetown pelo governo Trump amplia tensão nos EUA

A detenção de Badar Khan Suri levanta preocupações sobre a liberdade de expressão no ambiente acadêmico. Autoridades americanas enfrentam críticas por possíveis abusos na aplicação da lei contra alunos estrangeiros com opiniões políticas divergentes.

A prisão do estudante indiano Badar Khan Suri em 19 de outubro causou preocupações na Universidade Georgetown, em Washington. Ele foi detido por sua suposta ameaça à política externa dos EUA.

O governo Trump havia prendido anteriormente o ex-estudante da Universidade Columbia, Mahmoud Khalil, por protestos pró-Palestina. As autoridades tentam deportar ambos, mas a Justiça bloqueou a deportação de Suri até novas decisões judiciais.

A secretária-assistente do Departamento de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, alegou que Suri propagava ideias do Hamas e antissemitismo. Suri, que possui visto de estudante, foi preso em sua casa na Virgínia. Sua esposa, Mapheze Saleh, é cidadã americana e não foi detida.

O diretor da Escola de Serviço Exterior de Georgetown, Joel Hellman, declarou não ter conhecimento de atividades ilegais de Suri. O clima de incerteza gerou protestos e discussões sobre liberdade de expressão no campus.

Alunos e professores exigem proteção contra monitoramento por forças de segurança, enquanto circulam instruções em grupos de WhatsApp para evitar riscos durante investigações. A prisão de Suri, que realiza pesquisa sobre direitos de minorias, está relacionada a seu maior envolvimento com sua esposa, que tem laços familiares com o Hamas.

Georgetown, fundada em 1789, é reconhecida por sua contribuição à diplomacia americana e abriga o Centro Alwaleed Bin Talal para estudos islâmicos, que atrai alunos do Oriente Médio. A detenção de Suri evidencia a tensão entre liberdade acadêmica e políticas de segurança.

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