Prisão domiciliar de pichadora é a terceira dobradinha entre Moraes e Gonet em 10 dias
Prisão domiciliar da cabeleireira ocorre após medida similar em casos envolvendo Eduardo Bolsonaro e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Decisão de Moraes considera o cumprimento de pena e a condição de mãe, reformulando aspectos não citados na sentença anterior.
Prisão domiciliar concedida à cabeleireira Débora Santos, 38 anos, por pichar a estátua “A Justiça” em frente ao STF.
Este é o terceiro caso em dez dias envolvendo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o ministro Alexandre de Moraes.
No dia 18 de março, Gonet rejeitou pedido para apreender o passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), mesmo com denúncias de conspiração nos EUA.
- A alcunha de “fujão” foi atribuída a Eduardo depois da decisão.
No dia 27 de março, Gonet pediu o arquivamento do inquérito contra o ex-presidente por fraude no cartão de vacinação, decisão também apoiada por Moraes.
Na sexta-feira (28), Gonet solicitou prisão domiciliar para Débora Santos, e Moraes referendou rapidamente.
Débora havia sido sentenciada a 14 anos de prisão, mas a decisão anterior não considerava seu arrependimento e a condição de mãe.
A sentença de Débora gerou intenso debate, sendo um dos motores da campanha pela anistia no Congresso e do ato marcado por Bolsonaro para 6 de abril.