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Private equity para investidores de varejo incomoda clientes tradicionais

Investidores institucionais em private equity temem perder vantagens diante da inclusão de investidores de varejo. Cresce a preocupação com a diminuição do acesso a oportunidades lucrativas e impactos nos retornos dos investimentos.

Investidores em private equity enfrentam preocupações sobre a perda de status especial devido à inclusão de investidores de varejo em uma classe de ativos antes restrita a clientes sofisticados.

Fundos de pensão e patrimoniais temem que seu poder de negociação seja minimizado conforme mais recursos sejam alocados para clientes comuns que pagam taxas integrais. Os investidores questionam a porcentagem de cada negócio que terá que ser dividido com fundos voltados ao varejo.

Retornos potencialmente menores são uma preocupação, pois gestores que recebem capital do varejo podem ser forçados a investir em negócios medíocres para atender à demanda. Neal Prunier, da Institutional Limited Partners Association, afirma que este tema é recorrente nas discussões com os investidores institucionais.

Gestoras de private equity buscam capital de indivíduos, considerando que isso pode abrir trilhões de dólares em novos investimentos. Elas formam parcerias com empresas como Capital Group e Vanguard, enquanto os investidores institucionais enfrentam limites de alocação em ativos privados. Outros hesitam devido a um mercado lento e escassez de distribuição de caixa.

TPG é uma das empresas que recebe questionamentos sobre a alocação de recursos do fundo de varejo TPG Private Equity Opportunities (T-POP). Há uma preocupação com a possível redução de investimentos destinados às instituições.

Fundos de pensão estão ampliando as questões de due diligence para fundos de private equity, buscando entender como captar e estruturar o capital do varejo. Alguns começaram a reduzir investimentos em grandes gestores.

Altos funcionários temem um acesso limitado aos coinvestimentos lucrativos devido à pressão para alocar capital em fundos de varejo. Dennis Pereira, da Akin Gump, destaca que essa situação pode encarecer as taxas de administração.

Anne-Marie Fink, do Wisconsin Investment Board, alerta que essa competição pode levar a menores taxas de negociação e retornos menores, enfatizando a importância da performance, transparência e acesso nas negociações futuras.

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