Privatizar Polo Bahia da Petrobras “fará mal ao povo”, diz Silveira
Ministro critica privatização do Polo Bahia da Petrobras e destaca impactos negativos para a população. Alexandre Silveira defende a atuação da estatal como essencial para a segurança de suprimento e controle de preços do combustível.
Ministro Alexandre Silveira criticou privatização do Polo Bahia da Petrobras
Durante a cúpula dos Brics no Rio de Janeiro, o ministro de Minas e Energia afirmou que a privatização é prejudicial e "fará mal ao povo".
Silveira comparou a situação à Refinaria Landulpho Alves, que, segundo ele, resultou em combustíveis mais caros na Bahia e Sergipe.
A Petrobras, como estatal autônoma, pode decidir o que é melhor para a empresa, segundo o ministro. Ele ressaltou que a declaração sobre a privatização foi apenas uma posição inicial da presidente Magda Chambriard.
A presidente mencionou a reavaliação da privatização do Polo Bahia, que compreende 28 blocos em terra. O processo de venda foi suspenso em setembro de 2023, após ter sido iniciado no governo de Jair Bolsonaro.
Magda indicou que a decisão sobre o Polo Bahia pode incluir permanecer com a operação, terceirizar ou repassar o ativo, dependendo do preço do barril de petróleo.
No evento de 4 de julho, Silveira afirmou que a privatização da Petrobras "desmantela" a soberania energética do Brasil e retira a participação dos brasileiros na formação de preços.