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Problema para a China: a concorrência desenfreada entre empresas locais

China intensifica esforços para conter a concorrência excessiva e a deflação, visando reverter um ciclo autodestrutivo nas indústrias locais. O governo busca regular práticas de preços baixos e eliminar empresas não competitivas em setores emergentes, como veículos elétricos e energias renováveis.

Concorrência acirrada na China é um ciclo autodestrutivo. Novas tecnologias atraem centenas de fabricantes, aumentando a produção e reduzindo custos.

À medida que o mercado cresce, a concorrência se intensifica, causando margens mínimas ou prejuízos. Governos locais ajudam empresas locais com apoio financeiro, resultando em uma corrida pela sobrevivência.

O presidente Xi Jinping prometeu reprimir a “concorrência desordenada” e eliminar a capacidade industrial obsoleta, visando frear a “involução” que causa deflação.

As tarifas impostas pelos EUA têm desestimulado as exportações chinesas, enquanto a economia em desaceleração pressiona os preços.

O PIB da China apresenta uma queda contínua em preços, afetando setores como siderurgia e cimento, além de novos setores como veículos elétricos e painéis solares.

O governo planeja regulamentar a concorrência irracional e os subsídios a empresas "zumbis". Na reunião recente, ficou claro que fabricantes, como a BYD, devem evitar guerras de preços.

Aprovado um novo parque industrial em Hebei, caracterizado pela intensa competição, onde fabricantes de roupas estão enfrentando demandas em queda.

O cenário é desolador: muitas lojas estão fechadas e a economia em recessão prejudica os negócios, com a redução de preços se tornando comum.

Sun Yunna, fabricante de varas de pesca, destacou que os lucros encolheram, indicando a realidade do novo normal na economia chinesa.

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