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Procurador-geral pede que Supremo da Argentina dobre pena de Cristina Kirchner

Procurador-geral argumenta que esquema de corrupção deve resultar em pena mais severa para a ex-presidente. Decisão do Supremo pode impactar cenário político argentino antes das eleições de outubro.

Procurador-geral de Justiça da Argentina, Eduardo Casal, pediu ao Supremo que Cristina Kirchner seja condenada a 12 anos de prisão por associação ilícita em investigação de obras públicas na província de Santa Cruz.

Casal afirmou: "Estamos diante de um esquema comprovado de corrupção". Ele pediu que a pena da ex-presidente fosse dobrada e que o crime de associação ilícita fosse considerado.

O caso, chamado de "Vialidad", resultou na primeira condenação de Kirchner por corrupção em dezembro de 2022, quando foi sentenciada a seis anos de prisão pelo Tribunal Federal 2 de Comodoro Py, mas aguarda decisão do Supremo sobre a nulidade da sentença.

A condenação se baseia em 51 processos licitatórios fraudulentos para obras rodoviárias em Santa Cruz, entre 2003 e 2015, que beneficiaram o Grupo Austral de Lázaro Báez.

Além do aumento da pena, o procurador solicita o confisco de bens dos condenados, equivalentes a US$ 4,7 milhões (R$ 26,8 milhões).

Agora, cabe aos juízes do Supremo, Horacio Rosatti, Carlos Rosenkrantz e Ricardo Lorenzetti, decidir sobre o caso e a inabilitação perpétua para cargos públicos.

Essa decisão pode impactar o cenário político, com eleições programadas para outubro, onde Cristina, sem cargo político desde 2023, deve disputar uma vaga de deputada nacional.

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