Produção do pré-sal sob regime de partilha ultrapassa, pela primeira vez, 1,2 milhão de barris ao dia
Produção de petróleo nos campos do pré-sal atinge recorde histórico em março. O novo marco é impulsionado pela operação do poço produtor do navio-plataforma Duque de Caxias no campo de Mero.
Produção de petróleo no pré-sal bate recorde
A produção de petróleo nos campos do pré-sal sob contratos de partilha ultrapassou a marca de 1,2 milhão de barris por dia pela primeira vez, atingindo 1,228 milhão de barris/dia em março, segundo a Pré-Sal Petróleo (PPSA).
Aumento de 3% em relação a fevereiro, que registrou 1,19 milhão de barris/dia. Na comparação anual, crescimento de 28,32%.
A marca foi impulsionada pela entrada em operação do segundo poço do navio-plataforma (FPSO) Duque de Caxias, no campo de Mero, na Bacia de Santos.
Desde 2017, a produção acumulada pelo regime de partilha excedeu 1,14 bilhão de barris, com Búzios sendo o maior campo produtor. A parcela acumulada da União somou 73,57 milhões de barris.
A produção da União em março foi de 122 mil barris/dia, 6,8% abaixo de fevereiro, afetada pela queda no campo de Sépia. Comparada a março de 2024, a produção foi 154,17% maior.
O campo de Mero corresponde a 74% da produção da União. Além disso, a União teve direito a 138 mil m³/dia de gás natural, 44% inferior a fevereiro, devido a paradas de exportação na P-77 e FPSO Carioca.
Em comparação com março do ano passado, a parcela de gás aumentou 126,23%.
No contrato de partilha, o Estado é o proprietário do petróleo e gás; as petroleiras atuam como operadoras. A PPSA gerencia os contratos e as áreas em leilão são disputadas pelo excedente em óleo a ser repartido.
Quando um campo licitado inclui jazida de área não contratada, os direitos de exploração são formalizados por meio do Acordo de Individualização de Produção (AIP), com a PPSA representando a União nessas áreas.