Produtividade baixa é sintoma de um país pouco competitivo
Apesar do crescimento do PIB e da redução da taxa de desemprego, a estagnação da produtividade brasileira levanta preocupações sobre a verdadeira competitividade do país. O foco na educação e no ensino técnico se torna crucial para reverter essa situação.
Crescimento econômico do Brasil em 2024: PIB cresceu 3,4%, e a taxa de desemprego foi de 6,2%, a menor da série histórica do IBGE.
Apesar disso, a produtividade estagnou, com um leve aumento de apenas 0,1% durante o ano. Em 2023, a produtividade cresceu 2,3%, segundo o Observatório da Produtividade Regis Bonelli.
A produtividade está relacionada à eficiência e não à carga horária trabalhada. Um crescimento com baixa produtividade pode causar inflação e, consequentemente, a elevação da taxa de juros pelo Banco Central, freando o crescimento econômico.
Os dados mostram que a produtividade do trabalhador brasileiro é, em média, 1/4 da de um trabalhador norte-americano.
A Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo busca soluções para aumentar a produtividade no país, especialmente através da educação. O foco é a implementação do PL do Novo Ensino Médio, que valoriza tanto as disciplinas escolhidas pelos estudantes quanto o ensino técnico profissionalizante.
A importância do ensino técnico é exemplificada pelo modelo de países como a Alemanha, onde as matrículas em cursos técnicos superam as acadêmicas, refletindo uma economia forte.
Aprovado o PL, o desafio agora é a rápida implementação. Um ano de atraso em educação pode resultar em gerações perdidas.
A Frente Parlamentar também preparou uma agenda legislativa para 2025 e está comprometida em tornar o Brasil mais competitivo, enfrentando desafios educacionais e econômicos.
Ninguém disse que seria fácil, mas a luta pela competitividade é necessária. "Foram me chamar? Eu estou aqui, o que é que há?"