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Produtores de palmito pupunha apostam na inovação para se destacar no mercado

O cultivo e a indústria do palmito pupunha têm crescido significativamente no Brasil, ampliando o mercado e oferecendo novas oportunidades para produtores. Inovações no beneficiamento e comercialização estão transformando a forma como o palmito é utilizado na gastronomia e na sustentabilidade.

Proibição do Palmito Juçara em 2008 levou Brasil a investir na palmeira pupunha, aumentando a rentabilidade e estabilidade para os produtores.

Produtividade: Um produtor passou de 150 hastes de juçara para até 4.000 hastes de pupunha ao ano, com colheitas mais acessíveis.

Mercado: Enquanto o palmito juçara era vendido apenas em conserva, o pupunha pode ser comercializado in natura e em diferentes cortes.

Microindústrias: O número de microindústrias no Vale do Ribeira aumentou para cerca de 60, muitas permanecendo na informalidade.

Verticalização: Produtores como Lucas Carlini decidiram montar suas indústrias para garantir preços melhores, criando a Terra Garrida em 2023, processando 12 toneladas mensais de pupunha.

Gastronomia: Produtos da Terra Garrida, como espaguete e lasanha de palmito, chegam a restaurantes de alto padrão.

Agroturismo: Anna Gabriella Rodrigues, com sua lavoura de 100 mil pés, incorporou o turismo à sua produção, alcançando 50% de faturamento em experiências gastronômicas.

Sustentabilidade: A startup Biosolvit de Guilhermo Queiroz explora resíduos da palmeira, processando 70 toneladas por mês e criando produtos como xaxim para jardinagem e absorvedores de óleo.

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