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Professor da USP é afastado após denúncias de assédio sexual

USP investiga professor por denúncias de assédio sexual e moral. A apuração inclui coleta de depoimentos e análise das evidências, com o professor afastado por 180 dias.

A Universidade de São Paulo (USP) iniciou um processo administrativo para investigar denúncias de assédio sexual e moral contra o professor José Maurício Rosolen, do departamento de química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP).

A Procuradoria Geral conduzirá o processo, que deve ser concluído em até 90 dias. A fase inicial envolve a coleta de depoimentos e análise de evidências.

As acusações indicam que Rosolen se aproximou de alunas, criando vínculos amorosos por meio de viagens e passeios. As interações teriam se transformado em toques inadequados e tentativas de beijos forçados. Quando desinteressadas, as alunas supostamente eram ameaçadas de cortes em suas bolsas.

A USP informou que o professor ficará afastado por 180 dias e que repudia qualquer forma de assédio, reafirmando seu compromisso com um ambiente acadêmico ético.

Rosolen é professor associado III, com formação em Física e Química, e possui cinco pós-doutorados em instituições do Brasil e do exterior. Sua defesa não foi encontrada para comentar o caso.

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