HOME FEEDBACK

Programa secreto de Israel pode ter 90 bombas atômicas; entenda

Israel é acusado de hipocrisia ao não submeter seu programa nuclear às mesmas regras de monitoramento que os outros países. O arsenal atômico secreto, iniciado na década de 1950, levanta preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.

Israel e seu Programa Nuclear Secreto

Israel não reconhece a posse de armas nucleares, mas é amplamente acreditado que o país possua um programa nuclear secreto desde a década de 1950, com estimativas de pelo menos 90 ogivas atômicas.

Fontes, como a Federação de Cientistas Americanos, sustentam que o arsenal pode ser ainda maior. Israel não assina o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e evita inspeções da AIEA.

O professor Luiz Alberto Moniz Bandeira aponta que Israel começou sua usina na Dimona antes de 1958. Ao mesmo tempo, a pressão ocidental sobre o Irã contrasta com a leniência em relação a Israel.

Robson Valdez, especialista em relações internacionais, destaca a hipocrisia das potências ocidentais em apoiar Israel, um notório violador do direito internacional.

Os primeiros reatores nucleares de Israel foram fornecidos pelos EUA, com o programa "Átomos para a Paz". A CIA descobriu a usina três anos após seu início.

O apoio não declarado dos EUA é questionado por analistas, como Ali Ramos, que sugere que as agências de segurança americanas ignoraram informações cruciais sobre o arsenal nuclear de Israel.

O ex-presidente americano Jimmy Carter estimou que Israel possui cerca de 150 a 300 ogivas nucleares. Revelações pelo ex-técnico nuclear Mordechai Vanunu em 1986 levaram à sua prisão.

A ONU condenou o ataque de Israel ao reator iraquiano de Osirak em 1981 e pediu que Israel submetesse seu programa nuclear à AIEA, o que foi ignorado.

Embora países como EUA e Reino Unido estejam sujeitos a inspeções, o programa nuclear de Israel é o único do mundo livre de controle internacional. Esse programa foi utilizado para expandir o território israelense desde 1948.

O chamado alerta nuclear de 1973 por Israel visava influenciar ações dos EUA contra a União Soviética durante conflitos na região.

Com informações da Agência Brasil

Leia mais em jovem-pan